Numa decisão surpreendente, anunciada ontem logo após a festa da posse de Iberê Ferreira de Souza como governador, a ex-governadora Wilma de Faria fez uma surpreendente revelação: desistiu de renunciar ao governo.
Imediatamente, ela pediu à assessoria que enviasse um comunicado oficial à Presidência da Assembléia Legislativa, informando a desistência e anulando o ato de posse de Iberê como governador.
A decisão da ex-governadora causou perplexidade no mundo político norte-rio-grandense, e criou um delicado problema jurídico: como a Assembléia vai cancelar o ato de posse de Iberê, se a renúncia de Wilma foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial e o vice governador assumiu o cargo com toda pompa e circunstância, inclusive com transmissão ao vivo pelo rádio e televisão para todo o Rio Grande do Norte?
Segundo o Advogado Revil Alves, especialista em Direito Consuetudinário, a solução é, a princípio, mandar cancelar as edições do Diário Oficial do Estado de ontem e de hoje, recolhendo-as das bancas, e republicar tudo sexta-feira santa com data de ontem, como se nada tivesse acontecido.
Simples assim: “a sorte dela é que o prazo limite para a desincompatibilização é exatamente sexta-feira santa, dia 2. Se fosse ontem, por exemplo, a renúncia não poderia ser desfeita” acrescentou Revil.
Wilma de Faria, a ex-governadora arrependida, disse que vai ficar até o fim do mandato para cumprir todas as promessas feitas em praça pública, que não puderam ser realizadas até ontem nem durante os dois mandatos.
Todos os secretários que pediram exoneração reconsideraram os pedidos e Iberê, o governador que assumiu, mas foi exonerado, voltará a ser secretário de Recursos Hídricos.
Do blog: É brincadeira! Hoje é 1º de abril. Dia da mentira. A gozação vem do festival 1º de abril Bar do Bar do Ferreirinha.
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