A história da construção da estátua de Santa Rita de Cássia, em Santa Cruz, está envolta na dura realidade vivida pela população local.
É um desejo do poder público concluir a obra, para se ter um santuário de peregrinação.
Ponto positivo, como forma de estimular o turismo religioso.
Não entraremos no mérito da fé de cada pessoa, mas o fato é que existem diversas incógnitas.
Há acusações de superfaturamento, o que gerou ações para embargar os trabalhos.
Segundo o governo do estado, que se diz o maior financiador do projeto, os orçamentos giram em torno de quatro milhões de reais.
Mas a quem prove que o recurso foi oriundo do Ministério do Turismo, algo em torno de R$ 3,5 milhões, mas os custos já beiram quase o dobro desse valor.
Infelizmente a imagem de Santa Rita está sendo erguida diante de uma cidade que patina nos índices do IBGE, abaixo da linha de pobreza, altos índices de prostituição e tráfico de drogas.
Além disso, o município é citado como exemplo de corrupção na administração pública.
A Controladoria Geral da União identificou o contrato, sem licitação, de uma empresa “laranja” no valor de R$ 2,3 milhões que seria destinada a fazer a obra de drenagem e pavimentação.
A informação ganhou destaque na revista Isto é.
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