Apesar do desgaste dos Democratas com o mensalão envolvendo o governador afastado do Distrito Federal, José Arruda, o deputado estadual José Adécio (DEM) acredita que a participação do partido nas eleições no Rio Grande do Norte não deve sair prejudicada pela repercussão do caso.
“Em São Paulo, com a cassação do mandato do prefeito Gilberto Kassab, não houve grande comprometimento. Aqui no estado eu não acho que o mensalão tenha força para derrubar a candidata do partido ao governo, Rosalba Ciarlini, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto”, afirma.
José Adécio é o entrevistado desta terça-feira (23) do Diógenes Dantas Nominuto. Além do desgaste do DEM, ele deve falar sobre o início das atividades da Assembleia Legislativa, bem como sobre os vetos da governadora do RN, Wilma de Faria, ao Orçamento Geral do Estado.
“Pela experiência que eu tenho, com 24 anos de AL, dificilmente estes vetos terão êxito, devendo ser derrubados”, diz ele. Um dos pontos mais polêmicos foi o veto à emenda que previa R$ 40 milhões para os funcionários da saúde.
Sobre isso, Adécio alega que a emenda foi coletiva, dada a crise instaurada na saúde pública. Ele avalia a quantia a ser destinada à categoria, contudo, como “um valor muito elevado”.
O deputado estadual fala ainda sobre os projetos que devem ser votados logo na volta das atividades da Assembleia. “Nesse primeiro momento devemos votar projetos de reconhecimento de utilidade pública e pendências da legislatura passada, além do que possa chegar encaminhado pelo Governo, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público ou a própria Assembleia Legislativa”, comenta.
Fonte: Nominuto.com
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