As declarações que o deputado estadual Nélter Queiroz (PMDB) divulgou estes dias, condenando a governadora Wilma de Faria por estar atrapalhando a administração de seu sucessor, o governador Iberê Ferreira, está sendo vista nos meios políticos de Natal apenas como sintoma de que finalmente ele acordou para uma realidade que todo mundo enxergava e algum cisco impedia de chegar a seus olhos.
Desde que se tornou genro da administradora de empresas Graça Motta, ancestralmente um dos amigos e colaboradores mais íntimos de Wilma, Nélter encasquetou que este parentesco transformaria a luta por sua reeleição numa questão de importância para a então chefe do executivo estadual. Amigos e parentes chegaram a discutir sobre isto, mostrando que a esta altura Wilma só enxergaria dois candidatos na sua faixa, a deputada Márcia Maia (PSB) e o advogado Lauro Maia Neto, filhos dela e do deputado Lavoisier Maia, que não tentará a reeleição.
Como se sabe, a intransigência da defesa que ele oferecia a Wilma esteve no fulcro da questão que gerou novo afastamento entre Nélter e o prefeito Nélson Queiroz Júnior, o “Júnior Queiroz”, de Jucurutú, seu irmão. Sem o aval de Wilma, Nélter começou a desengavetar seu característico “jus esperneando” (assim mesmo).
Por Roberto Guedes
Nenhum comentário:
Postar um comentário